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Laboratório
BayerReferência
Nifedipino 20, 30 e 60mgApresentação
compr. c/ 20, 30 e 60 mg de nifedipina, em emb. c/ 15 compr.Indicações
HIPERTENSAO ARTERIAL ESSENCIAL, ESTAGIOS 1 A 4 DO J.N.C.V. (LEVE, MODERADA E GRAVE). HIPERTENSAO ARTERIAL SECUNDARIA COMO COADJUVANTE NO TRATAMENTO ETIOLOGICO (FEOCROMOCITOMA, ALDOSTERANISMO PRIMARIO, ESTENOSE DA ARTERIA RENAL). DOENCA ARTERIAL CORONARIA. ANGINA DO PEITO CRONICA ESTAVEL (ANGINA DE ESFORCO).
Contra-indicações
Choque cardiovascular e hipersensibilidade à nifedipina. A nifedipina não deve ser usada em associação c/ a rifampicina, pois graças à indução enzimática, podem não ser atingidos os níveis plasmáticos eficientes de nifedipina.Advertências
PACIENTES COM NIVEIS DE PRESSAO ARTERIAL MUITO BAIXOS (PRESSAO SISTOLICA INFERIOR A 90 MMHG), OU COM ESTENOSE AORTICA GRAVE, NECESSITAM DE CUIDADOS ADICIONAIS. COMO COM OUTRAS SUBSTANCIAS VASOATIVAS, PODEM OCORRER MUITO RARAMENTE ATAQUES ANGINOSOS NO INICIO DO TRATAMENTO COM NIFEDIPINA. TEM SIDO DOCUMENTADOS CASOS ISOLADOS DE INFARTO DO MIOCARDIO, AINDA QUE NAO SEJA POSSIVEL DIFERENCIA-LO DA HISTORIA NATURAL DA DOENCA ATEROSCLEROTICA CORONARIANA. - INTERACAO MEDICAMENTOSA: O EFEITO ANTI-HIPERTENSIVO DE Adalat Oros PODE SER POTENCIALIZADO POR OUTRAS DROGAS ANTI-HIPERTENSIVAS. MONITORIZACAO CUIDADOSA DO PACIENTE ESTA INDICADA QUANDO DA ADMINISTRACAO SIMULTANEA DE NIFEDIPINA E BETABLOQUEADORES, POIS IMPORTANTE HIPOTENSAO PODE OCORRER; TAMBEM E CONHECIDO O FATO DE QUE PODE DESENVOLVER-SE INSUFICIENCIA CARDIACA, EM CASOS ISOLADOS. O USO ASSOCIADO DE NIFEDIPINA E DIGOXINA PODE LEVAR AO AUMENTO DO NIVEL PLASMATICO DE DIGOXINA. SE NECESSARIO, A DOSE DO GLICOSIDEO DEVE SER REDUZIDA. FOI OBSERVADO NO USO CONCOMITANTE DE NIFEDIPINA E QUINIDINA, UMA QUEDA NO NIVEL DE QUINIDINA, ASSIM COMO APOS A INTERRUPCAO DA NIFEDIPINA, UM AUMENTO DO NIVEL PLASMATICO DE QUINIDINA. PORTANTO, NO CASO DE ADICAO OU INTERRUPCAO DA NIFEDIPINA NO TRATAMENTO COM QUINIDINA, A CONCENTRACAO DESTA DEVE SER MONITORADA E O AJUSTE DA DOSE PODE SER NECESSARIO. A CIMETIDINA E, EM MENOR EXTENSAO, A RANITIDINA AUMENTAM O NIVEL PLASMATICO DA NIFEDIPINA O QUE POTENCIALIZA O EFEITO ANTI-HIPERTENSIVO. A INGESTAO CONCOMITANTE DE SUCO DE LARANJA INIBE O METABOLISMO OXIDATIVO DA NIFEDIPINA, AUMENTANDO AS CONCENTRACOES PLASMATICAS, QUE PODEM CAUSAR MAIOR EFEITO HIPOTENSOR.
Reações adversas / Efeitos colaterais
Nos estudos clínicos realizados, as seguintes reações adversas foram documentadas e estão classificadas por freqüência, a saber:
Incidência entre > 1% e < 10%
- Geral: astenia, edema e cefaléia.
- Sistema cardiovascular: edema periférico, vasodilatação e palpitação.
- Sistema digestivo: constipação.
- Sistema nervoso: tontura.
Incidência entre > 0,1% e < 1%
- Geral: dor abdominal, dor no peito, dor na perna, mal-estar e dor.
- Sistema cardiovascular: hipotensão, hipotensão postural, taquicardia e síncope.
- Sistema digestivo: diarréia, boca seca, dispepsia, flatulência e náusea.
- Sistema músculo-esquelético: cãibras nas pernas.
- Sistema nervoso: insônia, nervosismo, parestesia, sonolência e vertigem.
- Sistema respiratório: dispnéia.
- Pele e anexos: prurido e erupção cutânea.
- Sistema urogenital: noctúria e poliúria.
Incidência entre > 0,01% e < 0,1%
- Geral: reação alérgica, dor no peito subesternal, calafrios, febre e edema da face.
- Sistema cardiovascular: angina pectoris (exceto a instável) e distúrbio cardiovascular.
- Sistema digestivo: anorexia, eructação, transtornos gastrintestinais, gengivite, hiperplasia gengival, aumento de TGG, alterações dos testes de função hepática e vômito.
- Sistema músculo-esquelético: artralgia, distúrbios articulares e mialgia.
- Sistema nervoso: hipoestesia, distúrbios do sono e tremor.
- Sistema respiratório: epistaxe.
- Pele e anexos: angioedema, exantemas maculopapular, pustular e vesiculobolhosa, perspiração e urticária.
- Órgãos dos sentidos: alterações da visão, dor e distúrbios oculares.
- Sistema urogenital: disúria, freqüência urinária aumentada.
As reações adversas mais comuns, coletadas com base em relatos espontâneos e classificadas por freqüência, são:
Incidência < 0,01%
- Geral: reação anafilática.
- Sistema digestivo: bezoar, disfagia, esofagite, transtornos gengivais,
obstrução intestinal, úlcera intestinal, icterícia e aumento da TGP.
- Sistema linfático e sangüíneo: leucopenia e púrpura.
- Distúrbios metabólicos e nutricionais: hiperglicemia e perda de peso.
- Sistema músculo-esquelético: cãibras musculares.
- Pele e anexos: dermatite esfoliativa, ginecomastia e dermatite fotossensitiva.
- Órgãos do sentido: visão embaçada.
Nos pacientes em diálise, com hipertensão maligna e hipovolemia, pode ocorrer queda significativa da pressão arterial como resultado da vasodilatação.Posologia
Sempre que possível, o tratam. deve ser individualizado.
Dependendo do quadro clínico em cada caso, a dose básica deve ser introduzida gradualmente. Em pacientes c/ disfunção hepática, deve-se fazer monitoração cuidadosa e, em casos graves, a redução da dose pode ser necessária.
Salvo prescrição médica em contrário, as seguintes doses são recomendadas em adultos:
1. Arteriopatia coronária
Angina do peito estável (angina de esforço)
2. Hipertensão
1 compr. 20, 1 x ao dia (1 x 20 mg/dia)
1 compr. 30, 1 x ao dia (1 x 30 mg/dia) 1 compr. 60, 1 x ao dia (1 x 60 mg/dia)
Em geral, o tratam. deve ser iniciado c/ 30 mg ao dia. Uma dose inicial de 20 mg, uma vez ao dia, pode ser considerada quando prescrita pelo médico. Doses de 40 mg ou 50 mg podem ser obtidas pela combinação de compr. de 20 mg + 20 mg ou 20 mg + 30 mg. Dependendo da gravidade da doença e da resposta do paciente a dose pode ser aumentada gradualmente até 120 mg, uma vez ao dia.ta pelo médico. Doses de 40 mg ou 50 mg podem ser obtidas pela combinação de compr. de 20 mg + 20 mg ou 20 mg + 30 mg. Dependendo da gravidade da doença e da resposta do paciente a dose pode ser aumentada gradualmente até 120 mg, uma vez ao dia.