As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.
Apresentação
Aspirina Prevent é apresentada na forma de comprimidos de liberação entérica com
revestimento resistente a ácido, nas dosagens de 100 e 300 mg de ácido acetilsalicílico, em
embalagens com 10, 20, 30, 90 e 100 comprimidos.
Excipientes: celulose, amido, ácido metacrílico, laurilsulfato de sódio, polissorbato, talco e citrato
de trietila.Indicações
Aspirina Prevent é indicada para as seguintes situações, com base nas suas propriedades
inibidoras da agregação plaquetária:
· para reduzir o risco de mortalidade em pacientes com suspeita de infarto agudo do miocárdio;
· para reduzir o risco de morbidade e mortalidade em pacientes com antecedente de infarto do
miocárdio;
· para a prevenção secundária de acidente vascular cerebral;
· para reduzir o risco de ataques isquêmicos transitórios (AIT) e acidente vascular cerebral em
pacientes com AIT;
· para reduzir o risco de morbidade e morte em pacientes com angina pectoris estável e instável;
· para prevenção do tromboembolismo após cirurgia vascular ou intervenções, p.ex. angioplastia
coronária transluminal percutânea (PTCA), enxerto de bypass de artéria coronária (CABG),
endarterectomia ou shunt arteriovenoso;
· para a profilaxia de trombose venosa profunda e embolia pulmonar após imobilização
prolongada, p.ex. após cirurgia de grande porte;
· para reduzir o risco de primeiro infarto do miocárdio em pessoas com fatores de risco
cardiovasculares, p.ex. diabetes mellitus, hiperlipidemia, hipertensão, obesidade, tabagismo,
idade avançada.Contra-indicações
· Úlceras pépticas ativas.
· Diátese hemorrágica.
· Hipersensibilidade ao ácido acetilsalicílico, a outros salicilatos ou a qualquer outro componente
do produto.
· História de asma induzida pela administração de salicilatos ou substâncias com ação similar,
principalmente fármacos antiinflamatórios não-esteróides.
· Combinação com metotrexato em dose de 15 mg/semana ou mais (ver INTERAÇÕES
MEDICAMENTOSAS).
· Último trimestre de gravidez.Advertências
· Tratamento simultâneo com anticoagulantes.
· História de úlceras gastrintestinais, inclusive úlcera crônica ou recidivante, ou história de
sangramentos gastrintestinais.
· Disfunção renal.
· Disfunção hepática.
· Hipersensibilidade a fármacos antiinflamatórios ou anti-reumáticos, ou a outros alérgenos.
CRIANÇAS OU ADOLESCENTES NÃO DEVEM USAR ESTE MEDICAMENTO PARA
CATAPORA OU SINTOMAS GRIPAIS ANTES QUE UM MÉDICO SEJA CONSULTADO SOBRE
A SÍNDROME DE REYE, UMA DOENÇA RARA, MAS GRAVE, ASSOCIADA A ESTE
MEDICAMENTO.
O ácido acetilsalicílico pode desencadear broncoespasmo e induzir ataques de asma ou outras
reações de hipersensibilidade. Os fatores de risco são a presença de asma brônquica, febre do
feno, pólipos nasais ou doença respiratória crônica. Esse conceito aplica-se também aos
pacientes que demonstram reações alérgicas (por exemplo, reações cutâneas, prurido e urticária)
a outras substâncias.
Devido ao efeito de inibição da agregação plaquetária, o ácido acetilsalicílico pode conduzir a
uma tendência de aumento de sangramento durante e após intervenções cirúrgicas (inclusive
cirurgias de pequeno porte, como extrações dentárias).
Em doses baixas, o ácido acetilsalicílico reduz a excreção do ácido úrico. Essa redução pode
desencadear gota em pacientes com tendência a excreção diminuída de ácido úrico.Uso na gravidez
Em alguns estudos epidemiológicos, o uso de salicilatos nos 3 primeiros meses de gravidez foi
associado a risco elevado de malformações (fenda palatina, malformações cardíacas). Após
doses terapêuticas normais, esse risco parece ser baixo: um estudo prospectivo com exposição
de cerca de 32.000 pares mãe-filho não revelou nenhuma associação com um índice elevado de
malformações.
Durante a gravidez, os salicilatos devem ser tomados somente após rigorosa avaliação de riscobenefício.
Nos últimos 3 meses de gravidez, a administração de salicilatos em altas doses (>300 mg por dia)
pode levar a um prolongamento do período gestacional, fechamento prematuro do ductus
arteriosus e inibição das contrações uterinas. Observou-se um aumento de tendência a
hemorragia tanto na mãe como na criança.
A administração de ácido acetilsalicílico em altas doses (>300 mg por dia) pouco antes do
nascimento pode conduzir a hemorragias intracranianas, particularmente em bebês prematuros.
Lactação
Os salicilatos e seus metabólitos passam para o leite materno em pequenas quantidades. Como
não foram observados até o momento efeitos adversos no lactente após uso eventual, em geral é
desnecessária a interrupção da amamentação. Entretanto, com o uso regular ou ingestão de altas
doses, a amamentação deve ser descontinuada precocemente.Interações medicamentosas
Interações contra-indicadas:
metotrexato em doses de 15 mg/semana ou mais:
Aumento da toxicidade hematológica de metotrexato (diminuição da depuração renal do
metotrexato por agentes antiinflamatórios em geral e deslocamento do metotrexato de sua ligação
na proteína plasmática pelos salicilatos) (ver CONTRA-INDICAÇÕES).
Combinações que requerem precauções para o uso:
metotrexato em doses inferiores a 15 mg/semana:
Aumento da toxicidade hematológica do metotrexato (diminuição da depuração renal do
metotrexato por agentes antiinflamatórios em geral e deslocamento do metotrexato de sua ligação
na proteína plasmática pelos salicilatos).
Anticoagulantes, por exemplo cumarina e heparina:
Aumento do risco de sangramento em razão da inibição da função plaquetária, dano à mucosa
gastroduodenal e deslocamento dos anticoagulantes orais de seus locais de ligação com as
proteínas plasmáticas.
Uricosúricos como a benzobromarona e a probenecida:
Diminuição do efeito uricosúrico (competição na eliminação renal tubular do ácido úrico).
digoxina:
Aumento das concentrações plasmáticas de digoxina em função da diminuição da excreção renal.
Antidiabéticos, p.ex. insulina e sulfoniluréias:
Aumento do efeito hipoglicêmico por altas doses do ácido acetilsalicílico via ação hipoglicêmica
do ácido acetilsalicílico e deslocamento da sulfoniluréia de seu local de ligação nas proteínas
plasmáticas.
Trombolíticos / outros agentes antiplaquetários, p.ex. ticlopidina:
Aumento do risco de sangramento.
Glicocorticóides sistêmicos, exceto hidrocortisona usada como terapia de reposição na
doença de Addison:
Diminuição dos níveis de salicilato plasmático durante o tratamento com corticosteróides e risco
de superdose de salicilato após interrupção do tratamento, por aumento da eliminação de
salicilatos pelos corticosteróides.
ácido valpróico:
Aumento da toxicidade do ácido valpróico devido ao deslocamento dos locais de ligação com as
proteínas.
álcool:
Aumento do dano à mucosa gastrintestinal e prolongamento do tempo de sangramento devido a
efeitos aditivos do ácido acetilsalicílico e do álcool.Reações adversas / Efeitos colaterais
Geral:
Reações de hipersensibilidade, como por exemplo urticária, reações cutâneas, reações
anafiláticas, asma e edema de Quincke.
Sistema digestivo:
Dor abdominal, azia, náusea, vômito.
Hemorragia gastrintestinal oculta ou evidente (hematêmese, melena), que pode causar anemia
por deficiência de ferro. Esse tipo de sangramento é mais comum quando a posologia é maior.
Úlcera e perfuração gastroduodenal. Foram descritos casos isolados de perturbações da função
hepática (aumento da transaminase).
Sistema hematológico e linfático:
Devido ao efeito sobre a agregação plaquetária, o ácido acetilsalicílico pode ser associado com
aumento do risco de sangramento.
Sistema nervoso e órgãos dos sentidos:
Tontura e zumbido, que geralmente indicam superdose.Posologia
· Para reduzir o risco de mortalidade em pacientes com suspeita de infarto agudo do miocárdio:
100 a 200 mg por dia ou 300 mg em dias alternados. O primeiro comprimido deve ser mastigado,
para se obter absorção rápida.
· Para reduzir o risco de morbidade e mortalidade em pacientes com antecedente de infarto do
miocárdio: 100 a 300 mg por dia.
· Para a prevenção secundária de acidente vascular cerebral: 100 a 300 mg por dia.
· Para reduzir o risco de ataques isquêmicos transitórios (AIT) e acidente vascular cerebral em
pacientes com AIT: 100 a 300 mg por dia.
· Para reduzir o risco de morbidade e morte em pacientes com angina pectoris estável e instável:
100 a 300 mg por dia.
· Para prevenção do tromboembolismo após cirurgia vascular ou intervenções, p.ex. angioplastia
coronária transluminal percutânea (PTCA), enxerto de bypass de artéria coronária (CABG),
endarterectomia, shunt arteriovenoso: 100 a 300 mg por dia.
· Para a profilaxia de trombose venosa profunda e embolia pulmonar após imobilização
prolongada, p.ex. após cirurgia de grande porte: 100 a 200 mg por dia ou 300 mg em dias
alternados.
· Para reduzir o risco de primeiro infarto do miocárdio em pessoas com fatores de risco
cardiovasculares, p.ex. diabetes mellitus, hiperlipidemia, hipertensão, obesidade, tabagismo,
idade avançada: 100 mg por dia ou 300 mg em dias alternados.
O ibuprofeno pode interferir nos efeitos benéficos de Aspirina Prevent. O paciente sob
tratamento com ácido acetilsalicílico que tomar ibuprofeno para o alívio de dor deve informar o
seu médico.Superdosagem
A intoxicação em idosos e, sobretudo em crianças pequenas (superdose terapêutica ou
envenenamento acidental, que é freqüente) deve ser temida, pois pode ser fatal.
Sintomatologia:
Intoxicação moderada:
- Náusea, vômito, zumbido, sensação de perda da audição, dor de cabeça, vertigem e confusão
mental. Esses sintomas podem ser controlados com a redução da posologia.
Intoxicação grave:
- Febre, hiperventilação, cetose, alcalose respiratória, acidose metabólica, coma, choque
cardiovascular, insuficiência respiratória, hipoglicemia acentuada.
Tratamento de emergência:
- Transferência imediata a uma unidade hospitalar especializada.
- Lavagem gástrica, administração de carvão ativado, controle do equilíbrio ácido-base.
- Diurese alcalina para obter um pH da urina entre 7,5 e 8. Deve-se considerar diurese alcalina
forçada quando a concentração de salicilato no plasma for maior que 500 mg/litro (3,6 mmol/litro)
em adultos ou 300 mg/litro (2,2 mmol/litro) em crianças.
- Possibilidade de hemodiálise em intoxicação grave.
- Perdas líquidas devem ser repostas.
- Tratamento sintomático.Características farmacológicas
O ácido acetilsalicílico inibe a agregação plaquetária bloqueando a síntese do tromboxano A2 nas
plaquetas. Seu mecanismo de ação baseia-se na inibição irreversível da ciclooxigenase (COX-1).
Esse efeito inibitório é especialmente acentuado nas plaquetas, porque estas não são capazes de
sintetizar novamente essa enzima. Acredita-se que o ácido acetilsalicílico tenha outros efeitos
inibitórios sobre as plaquetas. Por essa razão é usado para várias indicações relativas ao sistema
vascular.
O ácido acetilsalicílico pertence ao grupo dos fármacos antiinflamatórios não esteróides, com
propriedades analgésicas, antipiréticas e antiinflamatórias. Doses orais de geralmente 0,3 a 1,0 g
são usadas para o alívio da dor e nas afecções febris menores, tais como resfriados e gripe, para
a redução da temperatura e alívio das dores musculares e das articulações.
Também é usado nos distúrbios inflamatórios agudos e crônicos, tais como artrite reumatóide,
osteoartrite e espondilite anquilosante. Nessas afecções usam-se em geral doses altas, no total
de 4 a 8 g diários, em doses divididas.
PROPRIEDADES FARMACOCINÉTICAS
Após a administração oral de comprimidos simples, o ácido acetilsalicílico é rápida e
completamente absorvido pelo trato gastrintestinal. Durante e após a absorção, o ácido
acetilsalicílico é convertido em ácido salicílico, seu principal metabólito ativo. Os níveis
plasmáticos máximos de ácido acetilsalicílico são atingidos após 10 a 20 minutos e os de ácido
salicílico após 0,3 a 2 horas. Em virtude do revestimento da Aspirina Prevent 100 mg e 300 mg
com laca resistente a ácido, o princípio ativo não é liberado no estômago mas sim no meio
alcalino do intestino. Portanto, em comparação com os comprimidos simples, a absorção do ácido
acetilsalicílico é retardada em 3 a 6 horas após a administração dos comprimidos com
revestimento entérico.
Tanto o ácido acetilsalicílico como o ácido salicílico ligam-se amplamente às proteínas
plasmáticas e são rapidamente distribuídos a todas as partes do organismo. O ácido salicílico
aparece no leite materno e atravessa a placenta.
O ácido salicílico é eliminado principalmente por metabolismo hepático; os metabólitos incluem o
ácido salicilúrico, o glicuronídeo salicilfenólico, o glicuronídeo salicilacílico, o ácido gentísico e o
ácido gentisúrico.
A cinética da eliminação do ácido salicílico dependente da dose, uma vez que o metabolismo é
limitado pela capacidade das enzimas hepáticas. Desse modo, a meia-vida de eliminação varia de 2 a 3 horas após doses baixas até cerca de 15 horas com doses altas. O ácido salicílico e seus
metabólitos são excretados principalmente por via renal.
DADOS DE SEGURANÇA PRÉ-CLÍNICOS
O perfil de segurança pré-clínico do ácido acetilsalicílico está bem documentado. Nos testes com
animais, os salicilatos causaram dano renal, mas não outras lesões orgânicas.
O ácido acetilsalicílico foi adequadamente testado quanto à mutagenicidade e carcinogenicidade;
não foi observado nenhum indício relevante de potencial mutagênico ou carcinogênico.Resultados de eficácia
Cerca de 15.000 pacientes que sofreram infarto do miocárdio usaram o ácido acetilsalicílico para
reduzir o risco de reinfarto e morte em sete estudos prospectivos, randomizados e controlados por
placebo. Esses estudos testaram diversas doses de ácido acetilsalicílico (325 a 1500 mg/dia) e
envolveram pacientes com diferentes períodos pós-infarto (4 semanas a 5 anos). Nenhum estudo
demonstrou isoladamente uma redução de mortalidade estatisticamente significativa, mas
análises globais dos dados demonstraram que o ácido acetilsalicílico reduz significativamente a
mortalidade cardiovascular (em 15%) e eventos vasculares não fatais (infarto do miocárdio ou
AVC) (em 30%).
Para comprovar a eficácia do ácido acetilsalicílico em baixas doses na prevenção primária do
infarto do miocárdio, realizaram-se cinco estudos prospectivos e randomizados conduzidos por
pesquisadores independentes: três estudos com pacientes com fatores de risco cardiovascular e
dois estudos com indivíduos sadios.
Todos os cinco estudos demonstraram que o ácido acetilsalicílico em baixas doses é eficaz na
prevenção de eventos vasculares (especialmente infarto do miocárdio não fatal) em pacientes
com risco vascular aumentado. Os fatores de risco investigados nesses estudos (TPT e HOT),
foram hipertensão, diabetes melito, hiperlipidemia e outros. Deve-se enfatizar que os efeitos
benéficos do ácido acetilsalicílico ocorreram em adição ao tratamento específico dos fatores de
risco, como por exemplo terapia anti-hipertensiva.
Efeito do AAS sobre o risco de doença coronária nos estudos clínicos de prevenção primária:
(Tabela na bula original)
BMD = British Male Doctors Trial; CHD = coronary heart disease; HOT = Hypertension Optimal
Treatment Trial; PHS = Physicians’ Health Study; PPP = Primary Prevention Project; TPT =
Thrombosis Prevention Trial.
* Os valores fornecidos são médios, exceto o valor de TPT, que é a mediana.Modo de usar
Para uso oral. Tomar os comprimidos de preferência após as refeições, com bastante líquido.
Após aberto, o produto deve ser mantido em condições de temperatura ambiente (15-30°C),
dentro da embalagem original.Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco
Não há necessidade de recomendações especiais para o uso do produto em idosos, crianças ou
pacientes de outros grupos de risco, desde que observadas as advertências, precauções e
posologia mencionadas acima.Armazenagem
Conservar os comprimidos na sua embalagem original, em temperatura ambiente, entre 15-30°C. Proteger da umidade.Dizeres legais
Registro M.S.: 1.0429.0083.008-6
Registro M.S.: 1.0429.0083.012-4
Farmacêutico(a) responsável: Shidue Ishitani - CRF/SP-5683
Fabricado por Bayer S.A.
Rua Domingos Jorge, 1.000 - São Paulo, SP
CNPJ 14.372.981/0001-02 - Indústria Brasileira
Atendimento ao Consumidor: 0800-121010
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
Lote, datas de fabricação e validade: vide cartucho.de.Dizeres legais
Registro M.S.: 1.0429.0083.008-6
Registro M.S.: 1.0429.0083.012-4
Farmacêutico(a) responsável: Shidue Ishitani - CRF/SP-5683
Fabricado por Bayer S.A.
Rua Domingos Jorge, 1.000 - São Paulo, SP
CNPJ 14.372.981/0001-02 - Indústria Brasileira
Atendimento ao Consumidor: 0800-121010
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
Lote, datas de fabricação e validade: vide cartucho.